CBF recusa pedido do presidente da CPI das Apostas Esportivas para paralisar o Brasileirão

"A CBF não trabalha de forma alguma com a hipótese de paralisar o campeonato, que é integro"; confira as palavras do presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, que garante que o Campeonato Brasileiro não será paralisado

CBF recusa pedido do presidente da CPI das Apostas Esportivas para paralisar o Brasileirão
24 Abril 2024 - 17:13 - Atualizar: 24 Abril 2024 - 18:40
Na terça-feira desta semana (23), o presidente da CPI das Apostas Esportivas, Jorge Kajuru, pediu a paralisação do Campeonato Brasileiro por conta das denúncias feitas por John Textor, dono da SAF do Botafogo, que garante ter provas sobre manipulação em jogos do futebol brasileiro. 

Nesta quarta (24), o presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ednaldo Rodrigues, recusou o pedido feito por Karuju e tratou de explicar o motivo: 

"A CBF não trabalha de forma alguma com a hipótese de paralisar o campeonato, que é integro. Não tem como parar uma competição que é limpa e transparente. Se tiver alguma situação nesse sentido (de tentar parar), a CBF vai trabalhar para que a competição continue", disse Ednaldo ao UOL.

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"A CBF respeita qualquer posição de associação, respeita CPI. Parar o campeonato não afeta só um clube, um jogador. Movimenta todos os patrocínios, as 4 séries do Brasileiro, Copa do Brasil… Paralisa o país, a empregabilidade, as logísticas de viagem, baseado em situações e relatos que não têm substância, consistência. Entendo que tem que ser dado à contradição. Se estão dizendo isso, e esse cara (John Textor) diz isso, está no papel da CPI levar todos os clubes e serem ouvidos", completou o presidente da CBF.

Ainda nesta semana, a Associação Nacional dos Árbitros de Futebol (ANAF) pediu greve dos profissionais após a acusação de John Textor, mas elite da arbitragem brasileira faz parte de outro grupo e não concordou com a solicitação. 

Homem forte do Botafogo, John Textor diz ter um áudio de um árbitro admitindo participação em um esquema no futebol brasileiro. Anteriormente, acredita-se que o árbitro seria da Série C do Brasileirão, mas segundo as notícias desta semana, o árbitro envolvido (Glauber do Amaral Cunha) realizou trabalhos na quarta divisão do Campeonato Carioca e nunca apitou partidas sob a supervisão da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

 

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