Flamengo e Botafogo, uma rivalidade que atravessa gerações e que seus torcedores não permitem que vermelho e preto se misture com preto e branco e vice e versa.
Leia mais:
AS CAMISAS MAIS BONITAS DA HISTÓRIA DO BOTAFOGO
Grandes finais, grandes craques, passagens épicas como os dois 6x0. O fim da fila do Fogão em cima do Mengão, o título brasileiro do Fla em cima do Bota e por aí vai...
Sempre foram adversários, rivais. Mas nunca estiveram juntos, fechados, a rivalidade não permite. Até que surgiu a era TEXTOR.
A torcida do Botafogo ficou revoltada com a atitude do dono da SAF alvinegra ter ido ao jogo do Flamengo em Orlando, ter assistido ao lado do presidente do Flamengo e ter declarado que iria torcer para o Brasil. Ou seja, para o Flamengo.
Isso caiu como uma bomba e na verdade é um grande choque cultural. Textor tem carinho e apreço pelo Botafogo, mas ele não é daqu. Ele vê o Flamengo de de forma diferente dos botafoguenses de alma e coração. Na visão do americano o Flamengo é um grande parceiro de negócios, tem a maior torcida do Brasil, tem o maior faturamento, é uma potência financeira.
Textor avalia que é bom ter um bom relacionamento com o presidente Rodolfo Landim e eles tem, inclusive, ideias em comum e uma visão de mercado parecida.
Não se iluda, botafoguense: John Textor é gestor e não torcedor. Para ele, o futebol é negócio, lucro e por isso ele jamais vai se afastar do Flamengo. Pelo contrário, vai se aproximar e estreitar laços para presentes e futuras possibilidades.
Textor leu e conhece a história do Botafogo, mas não nasceu nela. Por isso ele causa um choque num público acostumado a dirigente se comportar como torcedor. Essa época já passou. Agora é SAF que é empresa, precisa ter lucro e ter o Flamengo ao lado é a possibilidade de grandes negócios no Brasil. Textor não é bobo. O torcedor que se acostume. Não tem jeito. Novos tempos.
COMENTÁRIOS