Brasil vence México nos pênaltis e vai em busca do bicampeonato dos Jogos Olímpicos

Seleção Olímpica encara na final a Espanha, que venceu o Japão nesta terça.

Brasil vence México nos pênaltis e vai em busca do bicampeonato dos Jogos Olímpicos
03 Agosto 2021 - 07:51 - Atualizar: 03 Agosto 2021 - 10:45

Na disputa entre os últimos dois campeões olímpicos, DEU BRASIL, e agora VAMOS EM BUSCA DA MEDALHA DE OURO, do bicampeonato olímpico. Nesta terça-feira (3), a Seleção Olímpica venceu o México nos pênaltis por 5 x 4 após empate em 0 x 0 no tempo normal. No sábado, às 8h30, em Yohohama, vamos enfrentar a Espanha, que venceu o Japão por 1 x 0, na prorrogação, também nesta terça. 


Depois da prata em Londres 2012 (nos vingamos do México) e do ouro na Rio 2016 (vencemos a Alemanha), vamos em busca de mais uma medalha dourada! Que venha a Espanha!

O JOGO
A semifinal das Olimpíadas começou dando alguns calafrios para os brasileiros, com o México marcando a saída de bola e dificultando as coisas para a Seleção Olímpica. Mas depois de 15 minutos de jogo, o Brasil dominou a posse de bola e fez com que os mexicanos abdicassem de um jogo ofensivo, focando nos contra-ataques. Venceu o melhor time, a justiça foi feita, mesmo que nas penalidades. 

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1 TEMPO
A primeira jogada de perigo saiu dos pés de Bruno Guimarães, que meteu um bolão para Claudinho. O meia fez o corta-luz para Guilherme Arana, que bateu cruzado para boa defesa de Ochoa. Pouco depois, Antony pegou a pelota de prima e exigiu outra boa defesa do goleiro mexicano. Dani Alves soltou a bomba em cobrança de falta e mais uma vez o Ochoa evitou o gol do Brasil.

Aos 27, o lance polêmico da primeira etapa. Douglas Luiz caiu dentro da área em disputa com Esquivel. Pênalti marcado, mas depois do VAR chamar o árbitro, ele anulou a penalidade. Na parte final da primeira etapa, o México assustou e pressionou a Seleção Olímpica. Nino quase marcou contra, Romo exigiu milagre do goleiro Santos dentro da área e Diego Carlos evitou o gol certo de Antuna.

2 TEMPO
A etapa final começou mais cautelosa de ambas as partes. O técnico André Jardine, buscando mudar o panorama da partida, tentou duas cartadas: saiu Paulinho, o substituto de Matheus Cunha, fora do jogo por conta de uma lesão, e entrou Gabriel Martinelli. Claudinho também saiu para a entrada de Reunier. Com jogo tenso, sobraram cotoveladas, e muitas faltas. A arbitragem, que deixou o jogo seguir, perdeu um pouco o controle da partida. Para se ter uma ideia, a primeira jogada de grande perigo saiu apenas aos 36, com cruzamento na medida de Dani Alves e cabeçada de manual de Richarlison, que bateu caprichosamente na trave. O México montou uma linha de 6 e ficou fechadinho até o apito final.

PRORROGAÇÃO
Malcom foi a novidade no lugar de Antony, porém o jogo ficou mais travado, com apenas uma oportunidade clara: Guilherme Arana bateu cruzado e tirou tinta da trave, ainda na primeira etapa do tempo-extra. Dani Alves teve a chance em nova cobrança de falta, mas desta vez isolou. No segundo tempo da prorroga, os nossos rivais pediram pênalti de Diego Carlos em Lainez, vulgo o Messi mexicano. Ele se jogou, nada a marcar. Depois disso, o que se viu foram muitas faltas e à espera pelo apito final. No finzinho, Jardine tirou Douglas Luiz, que estava se enroscando com os mexicanos, para a entrada Matheus Henrique.

PÊNALTIS
Brilhou a estrela do goleiro Santos e dos jogadores de linha do Brasil, que bateram as penalidades com maestria. No fim, 4 x 1 para a Seleção Olímpica!

Daniel Alves – gol do Brasil
Aguirre – defendeu Santos
Gabriel Martinelli – gol do Brasil
Vásquez – Na trave
Bruno Guimarães – gol do Brasil
Rodríguez – gol do México
Reunier – gol do Brasil

 

 

 

 

 

 

 

 


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