CBF resolve esperar até junho por Carlo Ancelotti; italiano vê com bons olhos assumir a Seleção

Eu resolvi esperar. Essa famosa frase condiz bastante com o momento atual da CBF. Explica-se: No fim do ano passado, o presidente da Confederação Brasileira de Futebol, Ednaldo Rodrigues, afirmou que até janeiro de 2023 anunciaria o novo técnico da Seleção Brasileira após a saída de Tite. Pois bem, terminou janeiro, começou fevereiro e por enquanto nada. 

Os 4 nomes na mira da CBF
Neste momento, os quatro nomes favoritos da CBF são: O italiano Carlo Ancelotti (do Real Madrid), o português Jorge Jesus (do Fenerbahce), o português José Mourinho (da Roma) e o espanhol Luis Enrique (atualmente sem clube).

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Carlo Ancelotti: o favorito 
O primeiro da lista é o italiano Carlo Ancelotti, dono de um currículo invejável (4 vezes campeão da Champions League, além dos títulos nacionais na Itália, Espanha, França, Inglaterra e Alemanha. 

Na última temporada, ele foi questionado sobre o interesse da Seleção Brasileira e descartou sair do Real: "Se têm o interesse, não me chamaram, mas se têm eu agradeço. Minha situação é clara: eu sigo aqui, não vou dizer nunca ao Real Madrid que esta aventura termina".

Brasileiros podem pesar a favor da contratação de Ancelotti
Mas pelo visto as coisas mudaram e a CBF ficou sabendo por intermédios que o italiano gostou da ideia de assumir a Seleção após o fim da temporada europeia, em junho. Atualmente no Real, o comandante europeu tem ótima relação com os brasileiros Rodrygo, Vinicius Junior e Eder Militão, além de ter boa relação com Casemiro, com quem trabalhou por muitos anos. Isso pesou na decisão da Confederação Brasileira resolver esperar. 

Ele tem um plano

A ideia Ednaldo Rodrigues, o presidente da CBF, é marcar uma reunião com o presidente do Real Madrid, Florentino Pérez, já para fevereiro. E assim tentar convencê-lo a liberar o treinador do clube espanhol antes do fim do contrato que se encerra apenas no meio de 2024. Quatro meses a CBF topa esperar, mas um ano e pouco, não. 

Fala, Ednaldo!
"Não vamos escolher na pressão. As Eliminatórias começam em junho. Trabalhamos com pés no chão para acertarmos. Para que os profissionais escolhidos cumpram seu ciclo e não seja apenas eventual treinador que seja interino", afirmou o presidente da CBF, que completou:

"Tenho sido alvo de muitas perguntas (sobre isso), ouvimos muitas situações que sequer passam pela CBF. O tema está bem sob domínio, sob controle, respeitamos aqueles que possam estar trabalhando na CBF no futuro, mas estamos respeitando seus clubes, seus contratos. No que pese que está passando o tempo, porque sabemos da data Fifa em março, que vamos ter jogos. Mas estamos trabalhando para ter o treinador da seleção brasileira e a comissão técnica".

O (possível) interino

No aguardo de Carlo Ancelotti, a Confederação Brasileira pode subir Ramon Menezes, técnico da Seleção sub-20, que comandaria o Brasil na data Fifa de março. 

Papo reto
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