Daniel Alves fala sobre a relação com Tite: "Ninguém joga porque é amigo do técnico"
Confira a entrevista do lateral-direito Dani Alves, atualmente desempregado. Ele criticou Nelson Piquet e avisou que se jogar no Brasil será no Athletico-PR.
11 Julho 2022 - 12:03
Aos 39 anos, Dani Alves está sem clube e precisa logo arranjar um, se ainda tiver o sonho de disputar a Copa do Mundo do Catar, que vai rolar de 21 de Novembro a 18 de Dezembro deste ano.
Recentemente, o técnico Tite deixou claro em uma entrevista que o veterano lateral-direito precisa estar jogando em alto nível para ser convocado. Hoje, ele é o reserva natural de Danilo, da Juventus-ITA, mas precisa estar na ativa, como bem explicou o técnico da Seleção Brasileira.
Por falar em Tite, o comandante brasileiro foi tema de uma recente entrevista de Daniel Alves ao jornal britânico "Guardian" desta segunda-feira (11). Sobre quem critica a sua convocação e a condiciona a boa relação com o treinador, Dani disparou: "Ninguém joga porque é amigo do técnico. É o trabalho dele que está em risco. Tite e eu trabalhamos juntos há anos. É uma relação de confiança e de exigência de performance".
Dani ainda falou sobre alguns temas polêmicos, como a sua saída do Barcelona: "Eu não saí triste. Fui embora feliz de ter retornado. Sonhei por cinco anos com esse segundo momento. O clube tem pecado nos últimos anos. Mas não estou falando sobre o meu caso porque ele foi diferente. Serei eternamente grato ao Xavi e ao presidente por me trazerem de volta. Mas o clube precisa melhorar o trabalho fora de campo", apontou.
Sobre uma possível volta ao futebol brasileiro, ele dá preferência ao Furacão. Segundo informações de bastidores, o Athletico, além do Mallorca e Valladolid, sondaram o atleta.
"Hoje estou desempregado, mas coisas interessantes surgiram. Estou estudando os lugares, vendo quais têm bons níveis de competitividade. Quero ir para um lugar onde possa vencer. Eu não descarto nada, mas se eu voltar para o Brasil, será para o Athletico-PR", avisou.
Ele ainda comentou a fala racista do ex-piloto da F1, Nelson Piquet, que chamou Lewis Hamilton - sete vezes campeão mundial -, de "neguinho".
"Isso me incomodou. Não só pelo fato em si. Não vou me aprofundar muito nisso porque empurrar bêbado morro abaixo é fácil. Não é apenas por causa da declaração (de Piquet). É por tudo que está acontecendo. O que aconteceu é o extremo. Se o maior vencedor da Fórmula 1 é atacado, desprezado, excluído, imagine quem está lá embaixo na sociedade?", questionou, para emendar: "(Hamilton) é um cara que pode transformar e precisa seguir lutando. Nós temos uma missão e ninguém vai nos abalar", concluiu.
Recentemente, o técnico Tite deixou claro em uma entrevista que o veterano lateral-direito precisa estar jogando em alto nível para ser convocado. Hoje, ele é o reserva natural de Danilo, da Juventus-ITA, mas precisa estar na ativa, como bem explicou o técnico da Seleção Brasileira.
Por falar em Tite, o comandante brasileiro foi tema de uma recente entrevista de Daniel Alves ao jornal britânico "Guardian" desta segunda-feira (11). Sobre quem critica a sua convocação e a condiciona a boa relação com o treinador, Dani disparou: "Ninguém joga porque é amigo do técnico. É o trabalho dele que está em risco. Tite e eu trabalhamos juntos há anos. É uma relação de confiança e de exigência de performance".
Dani ainda falou sobre alguns temas polêmicos, como a sua saída do Barcelona: "Eu não saí triste. Fui embora feliz de ter retornado. Sonhei por cinco anos com esse segundo momento. O clube tem pecado nos últimos anos. Mas não estou falando sobre o meu caso porque ele foi diferente. Serei eternamente grato ao Xavi e ao presidente por me trazerem de volta. Mas o clube precisa melhorar o trabalho fora de campo", apontou.
Sobre uma possível volta ao futebol brasileiro, ele dá preferência ao Furacão. Segundo informações de bastidores, o Athletico, além do Mallorca e Valladolid, sondaram o atleta.
"Hoje estou desempregado, mas coisas interessantes surgiram. Estou estudando os lugares, vendo quais têm bons níveis de competitividade. Quero ir para um lugar onde possa vencer. Eu não descarto nada, mas se eu voltar para o Brasil, será para o Athletico-PR", avisou.
Ele ainda comentou a fala racista do ex-piloto da F1, Nelson Piquet, que chamou Lewis Hamilton - sete vezes campeão mundial -, de "neguinho".
"Isso me incomodou. Não só pelo fato em si. Não vou me aprofundar muito nisso porque empurrar bêbado morro abaixo é fácil. Não é apenas por causa da declaração (de Piquet). É por tudo que está acontecendo. O que aconteceu é o extremo. Se o maior vencedor da Fórmula 1 é atacado, desprezado, excluído, imagine quem está lá embaixo na sociedade?", questionou, para emendar: "(Hamilton) é um cara que pode transformar e precisa seguir lutando. Nós temos uma missão e ninguém vai nos abalar", concluiu.
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