Galvão: "Paro em 18 de dezembro, final da Copa. Será minha última narração em TV aberta"
Locutor e apresentador fala sobre a sua despedida da Globo e novo projeto, além de cornetar Neymar. Confira as palavras de Galvão Bueno, em entrevista à Folha de S.Paulo.
22 Agosto 2022 - 13:27 - Atualizar: 22 Agosto 2022 - 13:48
OFF DA TV, MAS ON NO MUNDO DIGITAL
O narrador e apresentador se dedicará integralmente ao podcast ‘Pod Falar, Galvão’, que também terá espaço no YouTube.
Nesta semana, um dos maiores personagens da televisão brasileira concedeu entrevista à Folha de S.Paulo. Durante o bate-papo, Galvão soltou algumas frases que deram o que falar. Confira abaixo as marcantes:
"Não vai ter outro Galvão na Globo, eu fazia de tudo".
"Paro em 18 de dezembro, final da Copa. São 41 anos de Globo, 48 de televisão. Será minha última narração em TV aberta. Tenho um acordo com a Globo e não irei para nenhuma outra emissora. Tem até algumas propostas, mas eu não vou".
"O Neymar podia ser um pouquinho mais Messi quando leva uma pancada, reclamar menos. Ou o Messi não toma pancada pra caramba também? O Neymar apanha muito, mas ele não precisa reclamar tanto. Ele precisa ter um pouco mais de tranquilidade. Be happy".
"Eu sou um misto de vendedor de sonhos e de equilibrista. Eu ando há 48 anos no fio da navalha. De um lado, está a emoção que eu preciso vender, do outro, a realidade dos fatos dos quais eu não posso fugir. Eu estou sempre na corda bamba".
NOTA DA GLOBO SOBRE A SAÍDA DO LOCUTOR
“O vínculo fixo de Galvão com a Globo se encerra no fim do ano, após a transmissão da Copa do Mundo do Catar. Será um ano intenso, de muitos desafios, realizações e, certamente, de muita emoção. Galvão é um gênio da comunicação, que reinventou a função de um narrador nas transmissões esportivas. Haverá para sempre na história da TV brasileira o antes e o depois de Galvão. Juntos, estamos preparando uma despedida à altura.”
FALA, GALVÃO!
“Eu me realizei como profissional nesses 41 anos na Globo. Foram emoções fortíssimas. Estarei com a seleção brasileira e com o futebol até o dia 18 de dezembro. Depois, vira-se uma página e o livro continua. Pretendo mergulhar de cabeça no mundo digital, estamos falando sobre possibilidades em outras plataformas. A Globo é minha casa.”
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