Justiça desliga Ednaldo Rodrigues da CBF 

José Perdiz já foi nomeado como interventor 

Justiça desliga Ednaldo Rodrigues da CBF 
07 Dezembro 2023 - 15:32 - Atualizar: 07 Dezembro 2023 - 17:20
Nesta quinta-feira (7), o Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro tomou a decisão de destituir Ednaldo Rodrigues da presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), impondo a necessidade de um interventor para conduzir os rumos da entidade. José Perdiz, atual presidente do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), foi a pessoa designada para assumir essa função, conforme determinação do TJ-RJ. 

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A medida foi oficialmente comunicada após deliberação do tribunal, que buscou garantir a estabilidade e integridade no cenário esportivo, enquanto as questões legais e administrativas da CBF são cuidadosamente analisadas.

A votação terminou em 3 a 0 para o desligamento do então presidente da Confederação Brasileira de Futebol. Uma nova eleição ocorrerá daqui 30 dias. Ednaldo Rodrigues ainda pode entrar com recurso. 

O caso

Tudo começou em 2017, quando o Ministério Público do Rio de Janeiro apresentou uma contestação judicial em relação à realização de uma Assembleia Geral da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), onde foram promovidas alterações nas normas eleitorais da entidade, sem a participação efetiva dos clubes, o que gerou desconfiança de descontentamento por parte do Ministério Público. 

Marco Polo Del Nero, era quem estava à frente da presidência da CBF na época. Posteriormente Rogério Caboclo assumiu, mas logo foi afastado por por denúncias de assédio. Em agosto de 2021, os vice-presidentes designaram Ednaldo Rodrigues para ocupar o cargo de presidente interino. 

Em meados do ano passado, Ednaldo e o MP assinaram um TAC que estabelecia novas regras eleitorais. Essas novas regras possibilitaram eleger o então presidente interino à presidência da CBF por 4 anos. 

A alegação para o afastamento, é que Rodrigues não poderia assinar a TAC sendo presidente interino, pois poderia se beneficiar do acordo. A CBF contesta a decisão e argumenta que a TAC é legal, assim como a eleição de Ednaldo Rodrigues.

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