Justiça italiana pede a extradição de Robinho, condenado à nove anos de prisão por estupro

Lula ou Bolsonaro podem ser decisivos para o rumo da história; entenda.

Justiça italiana pede a extradição de Robinho, condenado à nove anos de prisão por estupro
04 Outubro 2022 - 11:23 - Atualizar: 04 Outubro 2022 - 14:52
Nesta terça-feira (4), conforme informou a agência Ansa, o Ministério da Justiça da Itália pediu ao Brasil a extradição do ex-atacante Robinho, condenado por estupro no dia 19 de janeiro de 2022, data em que a Suprema Corte da Itália confirmou a condenação do ex-jogador e de seu amigo Ricardo Falco a nove anos de cadeia devido à violência sexual. 

ENTENDA O CASO
No dia 22 de janeiro de 2013, Robinho e outros cinco amigos foram acusados de ter múltiplas e consecutivas relações sexuais com uma mulher albanesa (inconsciente; completamente bêbada) em uma boate em Milão, na Itália. Os advogados de Robinho negam e afirmam que a relação foi consensual. Apenas Robinho e Falco foram condenados, sendo que os outro quatro amigos não foram rastreados pela Justiça italiana. Caso os dois saiam do Brasil para a Itália ou outro País que tenha acordo com italianos, eles serão presos no ato. 

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E AGORA?
Apesar do pedido, às autoridades brasileiras não têm o costume de extraditar seus próprios cidadãos. Nessas eleições, Robinho demonstrou bastante apoio ao presidente Jair Bolsonaro na disputa com Lula. O futuro do ex-jogador está nas mãos do governo do Brasil, que pode chegar a um acordo com a Itália, o que fará com que Robinho seja obrigado a cumprir sua sentença em uma penitenciária brasileira.

A ÚLTIMA DANÇA
Robinho, de 38 anos, atuou pelo último vez profissionalmente em 2020, no Istanbul Basaksehir, da Turquia. Ele chegou a ser anunciado como reforço do Santos pouco depois, mas o clube recuou na contratação depois da repercussão negativa entre os torcedores. 



 

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