Mesmo após briga, diretoria do Flamengo mantém apoio a Marcos Braz, que permanece no cargo

Vice-presidente de futebol do clube é visto como a vítima da história após agredir torcedor e será o responsável pela montagem do time em 2024

Mesmo após briga, diretoria do Flamengo mantém apoio a Marcos Braz, que permanece no cargo
20 Setembro 2023 - 09:47 - Atualizar: 20 Setembro 2023 - 10:30
A diretoria do Flamengo já se pronunciou sobre o caso de briga no shopping envolvendo Marcos Braz e um torcedor. Rodrigo Dunshee, vice-presidente jurídico e geral do clube, já na 16ª Delegacia de Polícia, se pronunciou sobre o tema e mostrou apoio da diretoria ao dirigente.

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Dentro do próprio Ninho do Urubu, a permanência de Braz, não é unanimidade. Alguns conselheiros e vice-presidentes são a favor da saída de Marcos, que recebeu o respaldo do presidente Rodolfo Landim e permanece no cargo. 

“O Marcos Braz foi envolvido numa perseguição, coisa premeditada. (...) O Marcos Braz estava com a filha dele, uma situação totalmente constrangedora, foi ameaçada a vida dele na frente da filha, e ele tomou uma reação. Ele é a vítima nessa história, ele vai correr atrás dessas pessoas, a polícia vai correr atrás dessas pessoas. Para mim, esse tipo de coisa, ameaça, perseguição, não pode acontecer, isso é crime” - Disse Dunshee.

Sendo assim, Braz só sai do Flamengo caso entregue o cargo e opte pela sua demissão. Mas o dirigente repetidamente já deixou claro em outros momentos que só deixará o Flamengo junto com Landim ao final da atual gestão, que vai até o fim de 2024.

Independentemente do título na Copa do Brasil, Marcos Braz continua como ‘homem de confiança’ de Landim para projetar o time para a próxima temporada. O treinador Jorge Sampaoli, por exemplo, já é certo que não ficará no time para o próximo ano. 

A briga

Na briga, Braz foi criticado e ‘cobrado’ por um torcedor no meio de um shopping do Rio de Janeiro. O dirigente levou um soco no nariz, enquanto o torcedor afirmou no depoimento à polícia que levou uma mordida na virilha. Ambos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) para exame de corpo delito. O caso é tratado como agressão e ameaça e ficará sob jurisdição do Juizado Especial Criminal (Jecrim). O clube rubro-negro entende que a briga foi algo ‘premeditado’. Uma postagem de uma das organizadas convocava torcedores a flagrarem jogadores e dirigentes em seus momentos de lazer reforçou tal percepção por parte da diretoria. A publicação afirmava o seguinte: "Vai começar a caçada".

“Há dois dias, uma torcida organizada disse que ia perseguir dirigentes e atletas do Flamengo. A própria torcida, que falou que ia fazer, fez. [...] Eu não fui só xingado, fui até ameaçado de morte. E atacaram minha filha também” - Disse Braz

O caso em Braz esteve envolvido é o terceiro episódio de agressão em menos de dois meses envolvendo o Flamengo. Anteriormente, o ex-preparador físico de Sampaoli, Pablo Fernández, agrediu Pedro após a partida fora de casa contra o Atlético-MG. Dias depois, Gerson e Varela trocaram agressões durante treino no clube. Os bastidores do Ninho a cada dia deixam ainda mais claro um problema interno. 


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