Operação identifica suspeita de manipulação de resultados em 5 jogos da Série A do Brasileirão

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) iniciou nesta terça (18), a "Operação Penalidade Máxima II", que visa combater a manipulação de resultados no futebol brasileiro. Após suspeitas no Brasileirão da Série B, agora a investigação 'chegou' à Série A do Brasileirão. Saiba mais.

Operação identifica suspeita de manipulação de resultados em 5 jogos da Série A do Brasileirão
18 Abril 2023 - 14:00 - Atualizar: 18 Abril 2023 - 15:59
Crédito da foto: Julia Galvão/ACF

O Ministério Público de Goiás (MP-GO) iniciou nesta terça (18), a "Operação Penalidade Máxima II", que visa combater a manipulação de resultados no futebol brasileiro. Após suspeitas no Brasileirão da Série B, agora a investigação 'chegou' à Série A do Brasileirão. O órgão informou que cumpriu três mandados de prisão preventiva e mais de 20 de busca e apreensão em 16 cidades de seis estados do Brasil. 

Os três jogadores que são alvos da Operação Penalidade Máxima II
O zagueiro Victor Ramos, da Chapecoense, o lateral-esquerdo Igor Cariús, do Sport, e o meia Gabriel Tota, ex-Juventude e hoje no Ypiranga-RS. Há um quarto jogador que atua no Rio Grande do Sul, mas seu nome não foi revelado.

Quantos jogos foram manipulados? 
A suspeita do MP-GO é de que pelo menos seis jogos da Série A do Brasileirão em 2022 tenham sido 'manipulados' por apostadores, além de partidas dos campeonatos estaduais de Goiás, Rio Grande do Sul, Mato Grosso e São Paulo (todos no ano passado). 

Os jogos do Brasileirão 2022: 
Santos 1x1 Avaí (05/11): um jogador do Santos aliciado a forçar amarelo - Red Bull Bragantino 1x4 América-MG (05/11): um jogador do Red Bull Bragantino aliciado a forçar amarelo - Goiás 1x0 Juventude (05/11): dois jogadores do Juventude aliciados a forçar amarelo - Cuiabá 1x1 Palmeiras (06/11): um jogador do Cuiabá aliciado a forçar amarelo - Botafogo 3x0 Santos (10/11): um jogador aliciado para ser expulso - Palmeiras 2x1 Juventude (10/09): um jogador aliciado a receber cartão amarelo. 

Como funcionava o esquema?
O grupo criminoso entrava em contato com os jogadores e oferecia entre R$ 50 e R$ 100 mil para o time atingir determinado número de faltas no jogo, cartões, escanteios e até mesmo ajudar na derrota do próprio time. Diante disso, os criminosos lucravam nos sites de apostas. 

"Operação Penalidade Máxima"
A investigação teve início no fim de 2022, onde foi noticiado que o volante Romário, ex- Vila Nova, teria aceitado uma oferta de R$ 150 mil para cometer um pênalti contra o Sport, no Brasileirão da Série B. Ele recebeu R$ 10 mil adiantado e desembolsaria os outros R$ 140 mil após o jogo, no qual acabou não relacionado. O presidente do Vila, Hugo Jorge Bravo, que também é policial militar, ficou sabendo da história e a entregou ao Ministério Público de Goiás. Depois isso, outros oito jogadores foram denunciados e viraram réus no esquema, que agora 'chegou' à Série A do Brasileirão.






 

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