Pato admite exagero em baladas e acredita que ainda pode disputar a Copa do Mundo
Longe da Seleção Brasileira desde 2013, na época convocado por Felipão, o atacante Alexandre Pato, hoje no Orlando City, dos Estados Unidos, deu uma entrevista que deu o que falar ao The Player’s Tribune; Ele admitiu que as noitadas atrapalharam seu rendimento.
31 Maio 2022 - 15:30 - Atualizar: 31 Maio 2022 - 17:35
Longe da Seleção Brasileira desde 2013, na época convocado por Felipão, o atacante Alexandre Pato, hoje no Orlando City, dos Estados Unidos, deu uma entrevista que deu o que falar ao The Player’s Tribune, que publica cartas dos entrevistados em 1º pessoa.
"Eu sei o que você está pensando. Faz dez anos que eu ouço isso. O que aconteceu com o Pato? Por que o Pato não ganhou a Bola de Ouro? Por que o Pato estava sempre machucado?", disse o jogador de 32 anos, que apesar das dificuldades, ainda sonhar em disputar uma Copa do Mundo.
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"Ainda acredito que posso disputar uma Copa. Veja o Thiago Silva e o Dani Alves jogando bem aos 37 e 39 anos. Mas essas coisas acontecem no tempo de Deus. Eu vivo o hoje. O resto é com Ele", falou.
PASSAGEM CONTURBADA PELO CORINTHIANS
Em 2013, Pato chegou ao Corinthians contratado junto ao Milan-ITA por R$ 40 milhões, mas não caiu nas graças da Fiel Torcida, longe disso. Ele explicou o motivo, negando que tenha sofrido agressões dos companheiros, apesar do momento complicado com a invasão de torcedores corintianos ao Centro de Treinamento.
"Cheguei como um astro do futebol europeu e salário alto, o que já cria uma distância em um país tão desigual como o Brasil. Então a exigência da torcida era gigantesca. Quando eu perdi o pênalti contra o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, fui o único culpado. Sim, cometi um erro (famosa cavadinha no goleiro Dida), mas não é verdade que colegas de elenco tentaram me bater. Ninguém fez nada"
VIOLÊNCIA NO BRASIL
"Os torcedores queriam me bater, me matar. Passei a andar de carro blindado em São Paulo, com seguranças armados e bombas de gás lacrimogênio. Os torcedores invadiram o CT com pedaços de pau e facas. Isso é uma loucura, algo assustador. Isso não deve ter lugar no futebol de jeito nenhum", completou.
O DESABAFO: DA NIGHT ATÉ A VITÓRIA NA VIDA
"Eu deveria ter respondido a essas perguntas há muito tempo, cara. Teve muita especulação, principalmente quando eu estava na Itália. Que eu exagerei na balada. Que eu não tinha ambição. Que eu vivia no mundo da fantasia. Mas quando eu queria falar, eu era instruído a “focar no futebol”. Eu era muito jovem para discordar...
"Sim, eu não me tornei o melhor do mundo. Mas eu vou te falar uma coisa, cara: vejo os meus pais com muito mais frequência — estamos recuperando o tempo perdido. Tenho um relacionamento maravilhoso com os meus irmãos. Estou em paz comigo mesmo. Sou um filho de Deus. Amo minha esposa. Do meu ponto de vista, tenho muitas Bolas de Ouro. Se a vida é mesmo um jogo, eu venci", concluiu Pato.
PAPO RETO
O que você achou da entrevista, Pato ainda tem bola para jogar mais uma Copa do Mundo? Deixe sua opinião nos comentários.
"Eu sei o que você está pensando. Faz dez anos que eu ouço isso. O que aconteceu com o Pato? Por que o Pato não ganhou a Bola de Ouro? Por que o Pato estava sempre machucado?", disse o jogador de 32 anos, que apesar das dificuldades, ainda sonhar em disputar uma Copa do Mundo.
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Em 2013, Pato chegou ao Corinthians contratado junto ao Milan-ITA por R$ 40 milhões, mas não caiu nas graças da Fiel Torcida, longe disso. Ele explicou o motivo, negando que tenha sofrido agressões dos companheiros, apesar do momento complicado com a invasão de torcedores corintianos ao Centro de Treinamento.
"Cheguei como um astro do futebol europeu e salário alto, o que já cria uma distância em um país tão desigual como o Brasil. Então a exigência da torcida era gigantesca. Quando eu perdi o pênalti contra o Grêmio nas quartas de final da Copa do Brasil, fui o único culpado. Sim, cometi um erro (famosa cavadinha no goleiro Dida), mas não é verdade que colegas de elenco tentaram me bater. Ninguém fez nada"
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"Os torcedores queriam me bater, me matar. Passei a andar de carro blindado em São Paulo, com seguranças armados e bombas de gás lacrimogênio. Os torcedores invadiram o CT com pedaços de pau e facas. Isso é uma loucura, algo assustador. Isso não deve ter lugar no futebol de jeito nenhum", completou.
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"Eu deveria ter respondido a essas perguntas há muito tempo, cara. Teve muita especulação, principalmente quando eu estava na Itália. Que eu exagerei na balada. Que eu não tinha ambição. Que eu vivia no mundo da fantasia. Mas quando eu queria falar, eu era instruído a “focar no futebol”. Eu era muito jovem para discordar...
"Sim, eu não me tornei o melhor do mundo. Mas eu vou te falar uma coisa, cara: vejo os meus pais com muito mais frequência — estamos recuperando o tempo perdido. Tenho um relacionamento maravilhoso com os meus irmãos. Estou em paz comigo mesmo. Sou um filho de Deus. Amo minha esposa. Do meu ponto de vista, tenho muitas Bolas de Ouro. Se a vida é mesmo um jogo, eu venci", concluiu Pato.
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