Polícia investiga desaparecimento de Marcelinho Carioca

O ex-jogador, que estava desaparecido desde domingo, foi liberado pelos sequestradores após se envolver com uma mulher casada.

Polícia investiga desaparecimento de Marcelinho Carioca
18 Dezembro 2023 - 12:50 - Atualizar: 18 Dezembro 2023 - 19:23
A Polícia Civil busca o ex-jogador, Marcelinho Carioca, que estava desaparecido desde o último domingo (17). O ídolo do Corinthians foi visto pela última vez no evento"Tardezinha", em Itaquera, e gravou um vídeo para explicar a situação (ele se envolveu com uma mulher casada e foi sequestrado pelo marido dela). A informação foi confirmada pelo DAS (Delegacia Antissequestro).
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Entenda o caso
Na noite do último domingo, a Polícia Militar foi acionada pelo 190, após um carro suspeito ter sido encontrado e reportado no bairro Monte Belo, em Itaquaquecetuba, na região Metropolitana de São Paulo. Após a autoridade chegar no local e consultar a placa do veículo, foi identificado que pertencia a uma empresa ligada a Marcelinho Carioca. 

Na manhã desta segunda-feira (18), na região de Itaim Paulista, duas pessoas foram detidas, suspeita de envolvimento com o caso. 

De acordo com o colunista Léo Dias, os possíveis sequestradores entraram em contato com a família do ex-jogador e exigiram uma quantia em dinheiro, o valor foi pago e Marcelinho foi liberado, gravando um vídeo (no início da matéria) para explicar o ocorrido. Ele prestou depoimento nesta segunda acompanhado da mulher com quem se envolveu.

Marcelinho dá sua versão sobre o caso na Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP)
"Independentemente de ser uma pessoa notória ou não, foi um trabalho brilhante da Polícia, rápido, por causa de duas vidas. A Taís é minha amiga há 3 anos, conheço o ex-marido e os 2 filhos dela, é uma mulher íntegra, guerreira e estão falando uma porção de coisas que não têm nada a ver. Conheço ela e todas as outras pessoas. O fato do sequestro é o quê? Eu fui no show do Thiaguinho no sábado, e saí da Neo Química Arena por volta de 0h40. Voltando para casa, eu moro em Arujá, falando que domingo não poderia ir porque estaria num evento do Corinthians, no CT."

"Na rua de baixo da casa dela, tem festa de comunidade, o funk, rolando aquilo tudo. Conversando ali chegaram 3 indivíduos e me abordaram. E aí tomei essa coronhada na cabeça, depois não vi mais nada. Quando entrei no carro, já colocaram o capuz e não vi mais nada."

"Se você tem uma arma apontada na sua cabeça e a pessoa te obriga a falar, o que você faz? Fui obrigado a falar (que havia se envolvido com Taís e que o ex-marido dela fez o sequestro). A Taís é brilhante, uma mulher guerreira, de fibra, trabalhadora, que não tem nada a ver, é apenas amizade. Eu vi tanta coisa, queriam dinheiro, estava preocupado com a minha vida e a vida dela. Você encapuzado não vê nada, só escuta, pedindo para ir no banheiro, água, comida."

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