Sem Ancelotti, sem poder delirar com Guardiola ou Klopp, sem chance de trazer Zidane, com o provável não de Abel Ferreira, Dorival é mesmo o melhor nome para assumir a Seleção. Desde antes da experiência infeliz com Diniz, desde julho de 2023.
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Ele sabe muito. Foi bom atleta. Dorival é melhor treinador do que foi volante como Júnior. Já tem mais de 20 anos de prancheta. Já salvou times grandes em situação desesperadora.
Montou grandes e envolventes times como o Santos de 2010. Já ganhou títulos rapidamente arrumando a casa, como no Flamengo em 2022. Já bateu finalista com pouco elenco, como o São Caetano vice paulista em 2007. Já arrumou rapidamente equipes em situações complicadas, como o São Paulo, no BR-17.
Muito respeitado e querido dentro e fora de campo, líder de classe, estudioso, esforçado e sério, não terá grandes oposições e questões. Para começo de conversa.
Que seja feliz como foi novamente no São Paulo. É que o torcedor tricolor mantenha a gratidão e entenda que ele fez o que Bauza em 2016 fez com a Argentina dele. Tite em 2016, quando deixou o Corinthians. Como fizeram Mano Menezes, em 2010, Carlos Alberto Parreira, em 2003, Luxemburgo em 1998. Felipão no Cruzeiro, em 2001, e Leão, em 2000, no Sport. Telê no Palmeiras, em 1980. Osvaldo Brandão também, em 1975.
Seleção não é exército. Pode recusar a convocação. Mas um chamado para a dirigir? No passado recente, só Muricy, em 2010, também por pressão do Fluminense. Felipão, em 2000, Osvaldo de Oliveira no mesmo período. E Dino Sani, antes de Zagallo, em 1970, por respeito e companheirismo ao demitido João Saldanha.
Dorival merece. E o torcedor brasileiro, ainda mais melhores resultados e futebol.
Que Dorival faça na Seleção times propositivos e que gostam da bola e respeitam o futebol brasileiro. Como Diniz. E que sejam equilibrados defensivamente. Como não conseguiu Diniz. Nem no coração de seus seguidores.
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