Se sou presidente da CBF (e qualquer um pode ser mesmo), teria esperado Carlo Ancelotti. Mas somente se ele tivesse dado a certeza que ele jamais deu de que chegaria para a Copa América de 2024. Ou pouco depois dela, OK.
Se houvesse o acordo que nunca aconteceu, por óbvio, eu teria escolhido Dorival para assumir por um ano o cargo que Fernando Diniz ainda mal assumiu, e mal, com resultados ainda piores do o desempenho medíocre de um Brasil que mais perdeu do que venceu em 2023. Com um interino e o outro interino efetivado até junho de 2024.
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Se sou o novo presidente da CBF, já sem Ancelotti, converso com Diniz. Posso até seguir com o contrato com ele até o meio do ano. Mas não parece ser bom para ele e para o Fluminense permanecer até lá. Muito menos para a seleção. Melhor tentar arrumar a casa que não sei se ele conseguirá. E eu mesmo não tenho convicção de quem conseguirá na entidade a partir de agora.
O que fazer?
Pensaria em Zidane. Nosso algoz em 1998 e 2006. Campeoníssimo na primeira passagem pelo Real Madrid. Com ele viria algum nome forte para o auxiliar no Brasil, trabalhando por aqui, caso a resposta seja o mais do que provável "não", minha segunda opção seria um estrangeiro/brasileiro: Abel Ferreira.
Como palmeirense, quero que permaneça no clube. Por muito tempo. Como jornalista esportivo, parece ser o melhor nome.
Convicção? Nem ele sabe. Até por ser bem diferente treinar um clube e uma seleção. Ainda mais com a pressão da brasileira na fila. E com a notória falta de paciência dele.
Como torcedor, se possível fosse, queria Guardiola. Depois Klopp. Depois Ancelotti. Depois, Telê.
Todos impossíveis.
Então, Zidane ou Abel.
Plano C? Se a CBF não tem nem o A, não serei eu.
Feliz 2025. Que 2024 já começa daquele jeito com jeitinho brasileiro.
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