O melhor time que vi no século no Brasil e na América do Sul tinha Gerson vindo de trás, Everton Ribeiro e Arrascaeta fazendo confusão na meiuca alheia, Gabigol e Bruno Henrique fazendo fusão no ataque rubro-negro. Era o brilhante Flamengo de Jorge Jesus em 2019. Foi a mesma escalação do time eliminado contra o limitado Olimpia em Assunção.
Os mesmos nomes. Mas hoje mais nomes do que números.
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Os mesmos caríssimos caras históricos. Mal comandados pelo malvadão do Sampaoli. Desgovernados por aquele que desmanda no futebol e não pode pedir pra ninguém mais esperar nada dele. Braz que faz fumaça e brasa com seu charuto e queima treinador como quem troca de técnico na Gávea.
Direção que torra dinheiro em muitas ótimas contratações. Mas que não sabe nem onde colocar a chave para ligar essa máquina. Deixa na garagem as Ferraris que não consegue fazer funcionar e tem que sair a pé pro jogo como fica seu sistema defensivo vulnerável. Rolls Royce do cavaco desafinado e enfiado goela e gol abaixo pela falta de direção, gasolina e GPS.
Não é Titanic. É mais um bote à deriva. Um bando de comandantes Schettinos que largam o bonde como a defesa indefensável é largada. Como o último defensor usa melhor os pés do que as mãos - e essa conta nunca vai fechar em prancheta alguma. De uma direção no banco de reservas e no banco com crédito financeira que também troca os pés pelas mãos abanando. Mesmo tão abonadas.
Não é piada por não ter graça. E é tudo muito caro para tudo isso.
E pouco para o que de fato importa.
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