Mauro Beting

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19 Dezembro 2023 - 15:44 - Atualizar: 19 Dezembro 2023 - 15:57

Não tem semifinal de Mundial fácil. Primeiro, por ser estreia no torneio - e depois de 12 dias sem jogo tricolor. Segundo por ser semifinal de Mundial - o que já explica muito. Terceiro por haver do outro lado o Ah-Ahly que eliminou a Al-Ittihad dono da casa com Benzema e bela companhia. Quarto, por esse time egípcio ter mais de 90% da torcida em Jeddah contra o campeão da Libertadores.

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Al-Ahly que é uma equipe que pela nona vez chegou a uma fase semifinal do Mundial. Hendecampeão africano. Com mais dinheiro que o Flu. E que jogou mesmo melhor do que o Fluminense no primeiro tempo. Por ter finalizado mais. Por ter criado mais oportunidades de gol. Mas não foi feliz como o time de Diniz. 

Aquele que joga e deixa jogar. Mas tem deixado jogar demais. Não pode errar tanto defensivamente como fica espaçado e esgarçado o sistema defensivo tricolor. Não apenas por causas das muitas bolas paradas que deram errado também pelo gramado ruim. Também por outras transições defensivas em que o forte time egípcio só não fez o gol por não ter um Cano pra finalizar. Não ter um John Kennedy pra entrar no final e fazer uma vitória maior do que foi a diferença na partida. 

Mas também, por não ter um Marcelo para desequilibrar na sensacional jogada pra cima do principal jogador da equipe egípcia, ser derrubado, e o pênalti ser corretamente marcado, e ainda melhor definido pelo imenso John Arias. 

Não teve o Al-Ahly um Martinelli para ser volante e depois lateral para liberar Marcelo. Felipe Melo para ser um garoto-vovô eficiente como foi Fábio. André para estabilizar. Ganso para pisar na bola. 

Enfim, o usual pacote do Flu para mandar bem com a bola. Mas mal para a retomar e retornar para proteger Fábio e o coração tricolor.

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