O Palmeiras eliminou dramaticamente o Atlético Mineiro nas duas últimas Libertadores. Não necessariamente atuando melhor que o bravíssimo Galo. Tanto que os quatro confrontos não tiveram vencedores. Em 2021 foi pelo gol marcado por Dudu como visitante, no Mineirão. Em 2022, nos pênaltis, no Allianz Parque, com dois a menos em campo.
Palmeiras que não buscou o tri-tetra no Equador por ter sido eliminado em polêmica arbitragem contra o Athletico. DE Felipão. Furacão que foi buscar o empate em São Paulo que o levaria ao vice continental.
O terceiro confronto seguido entre os clubes é ainda mais visceral por Felipão ter que enfrentar o clube onde conquistou tanto que até o coração gremista dele tem artérias alviverdes. Ainda mais sanguíneas pelo apreço que tem por Abel, com quem troca muitas ideias. E algumas também compartilha em campo.
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O Galo ainda não sabe o que é vencer com um técnico que sabe ganhar como poucos no futebol. Tanto que trocou a aposentadoria da prancheta por mais desafios na casamata alvinegra. Voltou ao banco onde tem crédito de cartão black. And white. Voltou a Belo Horizonte para, pela primeira vez na carreira, dirigir um clube rival de quem já havia trabalhado.
Se não vencer o Palmeiras no minado gramado do Mineirão, o Galo igualará a pior sequência sem vitórias desde o esquecível 2011. Seriam 10 jogos. Algo ainda mais inominável e inimaginável pelo investimento do clube que se aquece para estrear a nova casa. Onde promete mandar como poucos no Brasil. Até a china celeste sabe que é baita negócio.
Mas ainda não será na ida das oitavas da Libertas (ainda que tardia). Contra um Palmeiras que também já esteve bem melhor. Menos desgastado. Mais encorpado. Com menos problemas técnicos. Certamente com mais reforços com valores que não assustam seus diretores. E nem apavoram seus torcedores. Já temerosos por enfrentar Felipão sedento por vitórias.
Pelo trabalho, pelo desempenho na Libertadores (recebeste e histórico), o Palmeiras é ligeiramente favorito - como parecia o próprio Galo em 2021… Até pelo clássico igualar os desiguais.
E Felipão ainda saber como dificultar a vida dos rivais. E de quem torce contra.
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