Foi no Mineirão, em março de 1978, que o São Paulo conquistou seu primeiro título nacional - o BR-77. Uma disputa de pênaltis. Na mesma meta em que Tricolor se torna supercampeão brasileiro em 2024. Único título nacional dos ainda existentes que o tricolor paulista não havia vencido.
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OS PRINCIPAIS JOGADORES REVELADOS PELO PALMEIRAS
Se nunca disputou a Taça Brasil, entre 1959 e 1968, e não conquistou Robertão, entre 1967 e 1970, o São Paulo ganhou tudo que é possível no Brasil, na América do Sul, e no mundo.
No Mineirão, repetindo o que acontecera no BR-77, contra o maior vice-campeão brasileiro da história (aquele Atlético Mineiro que tinha 11 pontos a mais), o São Paulo enfrentou e superou um adversário que também era melhor.
Que joga mais bola. Um Galo como o Palmeiras que hoje tem um trabalho longo, longevo e extremamente vencedor com Abel Ferreira, desde novembro de 2020.
Contra um Tricolor que tem Tiago Carpini que não está a um mês no cargo de técnico do São Paulo. Mas que pegou uma base sólida campeã da Copa do Brasil com Dorival Júnior.
Porém, perdendo um titular absoluto para a reserva justamente do rival. Caio Paulista que nem a campo foi no Mineirão.
São Paulo que também não tinha Beraldo, negociado com o PSG. E não teve no clássico o seu melhor e mais desequilibrante jogador - Lucas Moura, lesionado.
Fato que o Palmeiras também não tinha o seu craque indiscutível Endrick. E não teve o melhor futebol possível. Começou até mais com a bola e chances
o Choque-rei.
O São Paulo logo equilibrou a partiu dos 15 minutos. Para ser melhor na etapa final do primeiro tempo. Na volta do intervalo, López teve grande chance desperdiçada.
O São Paulo responderia depois com o Calleri que só não fez o gol porque Weverton se redimiu da saída errada de bola. Mais uma vez.
Foi a mais marcada e chocha entre tantas finais sensacionais recentes de Supercopa do Brasil. Mas, no final das contas, aconteceu o que quase sempre ocorre nos duelos decisivos entre os clubes desde o Laudo Natel de 1972.
E o que acontece demais com o Palmeiras de cabeça fria e pé morno nas cobranças de pênalti perdidas.
Nada que devo mudar o planejamento palmeirense para q temporada, a não ser a chegada de um reforço do nível de Endrick - que, por óbvio não chegará. Nada que não encha de confiança o São Paulo, que também precisa de reforços e mais esforços.
Para continuar sendo o que foi no Mineirão: um time impressionante na hora de decidir. Seja contra quem for.
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