O corintiano Corinthians o Corinthians. É outra coisa. Não é amor. É Corinthians. Já tentei explicar. E falhei miseravelmente mais que oposição e situação no clube nos últimos meses. Por isso também o torcedor aplaude derrota em casa como foi no festival de chutes e posse de bola na derrota para a Ponte. Por ele também celebra como título o histórico e heroico empate contra o Palmeiras, em Barueri.
Mas é ainda tão pouco quanto o futebol dos primeiros jogos com Mano. É nada como estar eliminado do SP-24 com uma rodada de antecedência. E sem estar em campo. Como quase que não jogou até com António.
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Pode ser ainda menos em 2024 pelo risco real de nem Copa do Brasil disputar em 2025. Como já é bem menos dinheiro em caixa a precoce eliminação no Paulistão que segue com regulamento esdrúxulo e injusto. Com boas equipes de menor investimento. E com um mau Corinthians de enormes gastos impagáveis.
A farra não acabou em Itaquera. E em outros campos. Mas não pode ser terra arrasada como os cofres. Não pode ser conta atrasada como as dívidas. Muitos erros fora de campo e das quatro linhas seguem sendo cometidos por direções desgovernadas.
Por mais que o futebol permita reviravoltas rápidas como são na rica história alvinegra que doutrina, haja Timão da virada para recolocar o transatlântico no rumo certo. Sem soçobrar finanças. Sem sobrar fora de um torneio onde passam de fase metade dos clubes. Com muito menos do que a metade do orçamento. E com muito mais riqueza em outros campos.
De bom mesmo após a vergonhosa campanha corintiana no Paulistão é o tempo a mais para se preparar agora para o restante da temporada. Com os reforços que estão chegando, e com a luz no fim do túnel do vestiário, bem possível que o Corinthians seja bem mais competitivo até o final da temporada.
Mas segue sendo pouco. Muito pouco. Sem motivos para celebrar. Apenas trabalhar. E esquecer até momentos inesquecíveis como o empate no Dérbi.
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